Conversa Ampla

A neurologista Nathália Cabral compartilha, em seu Instagram, relatos de pacientes com Parkinson. "Quando parei no posto de gasolina para abastecer meu carro, acharam que eu estava bêbado e não me deixaram sair dirigindo até a polícia chegar", diz um deles, de um paciente que convive com a doença há 6 anos e apresenta distúrbios de fala.

Outro, com doença de Parkinson de início precoce (antes dos 40 anos de idade) só a descobriu após anos de um diagnóstico incorreto. "Eu fiquei 15 anos tratando depressão, até fui internado em hospital psiquiátrico. Meu diagnóstico veio quando eu já estava em cadeira-de-rodas." Após o início do tratamento adequado, voltou a caminhar e a trabalhar.

O diagnóstico precoce é fundamental para a doença, cuja prevalência só tende a aumentar no Brasil. Seu principal fator de risco é o envelhecimento, mas os sinais podem ser percebidos muito tempo antes — e reconhecê-los e entender o momento certo de procurar ajuda pode ser fundamental.

Neste episódio do Saúde Sem Complicação, as jornalistas Lana Martins e Natalie Vanz Bettoni entrevistam a neurologista Nathália Cabral, especialista em distúrbios do movimento. Saiba mais sobre os sintomas, impactos genéticos e hereditários, formas de diagnóstico, avanços nos tratamentos e mais, na entrevista.

As internações decorrentes de trombose venosa dobraram na última década. De acordo com dados do SUS (Sistema Único de Saúde), em 2012 ocorriam 59 internações por dia. Em 2023, o número subiu para 105 internamentos diários. Na Conversa Ampla desta semana, o jornalista Edenilson de Almeida entrevista o cirurgião vascular e angiologista Bruno Nanni. O médico explica o que é a trombose venosa, as possíveis causas desse aumento e orienta sobre os cuidados necessários para minimizar os efeitos da trombose. 

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Como pacientes, desejamos um atendimento de qualidade. Baseado em evidências científicas, sem exposição a riscos desnecessários e com resultados significativos. E é em busca de estimular essa entrega de valor que cada vez mais instituições estão investindo em um novo modelo de remuneração médica, baseado na pertinência dos resultados.  Hoje, o modelo dominante na saúde suplementar é o fee for service ou, em português, de pagamento por serviço. Quanto mais exames, consultas e cirurgias, maior a remuneração do profissional, independentemente da pertinência da intervenção ou de seu impacto na saúde do paciente. No entanto, uma maior quantidade de procedimentos não garante mais resultados. Inclusive, frequentemente resulta em mais riscos ao paciente, que vão da realização desnecessária de procedimentos invasivos ao maior tempo de internação e risco de contrair infecções hospitalares. Em contraponto ao fee for service, cada vez mais instituições — incluindo Unimeds do Estado do Paraná — investem em projetos de remuneração baseada em valor. Esse modelo valoriza um cuidado pertinente, em que diminuem os desperdícios, permitindo que o profissional receba remuneração adicional de acordo com o valor entregue por meio de sua intervenção.  Na edição desta semana do Podmed, a jornalista Natalie Vanz Bettoni conversa com o médico Luiz Henrique Furlan, da Unimed Paraná, para entender mais sobre o VBHC e demais modelos de remuneração médica. O que mudará para os médicos? E para os pacientes? E como as Unimeds paranaenses estão atuando em busca desses avanços?  As respostas a essas e outras perguntas você confere no episódio.

Você já pensou em fazer terapia de casal? Para muita gente, esse assunto só vem à tona em momentos de crise, em meio a inúmeras dúvidas: como funciona? Qual é o objetivo da terapia de casal? Quais os casos que mais aparecem na clínica e como saber se um psicólogo especialista na área pode me ajudar?

Essas e outras dúvidas você confere neste episódio do Saúde sem complicação. Em um bate-papo com a jornalista Natalie Vanz Bettoni, o psicólogo especialista em relacionamentos Matheus Vieira (CRP 08/11358) responde às dúvidas mais frequentes sobre terapia de casal, relata os casos mais comuns na clínica e reflete sobre o amor e as nuances dos relacionamentos amorosos. Confira.

Pelo menos 14% da população brasileira utiliza algum tipo de adoçante, segundo dados do Ministério da Saúde. Para orientar melhor o uso, a Organização Mundial da Saúde lançou uma diretriz. Nesta Conversa Ampla, o jornalista Edenilson de Almeida entrevista a endocrinologista Marcela Ferraz, que explica as orientações da OMS, esclarece as diferenças entre os adoçantes naturais e químicos e responde às principais dúvidas sobre os tipos, uso e indicações dos adoçantes. Confira.

Regiões como o Sul e o Centro-Oeste, onde a dengue não era tão comum, têm observado um grande aumento em sua incidência nos últimos meses. O que explica esse fenômeno e quais as suas consequências? É verdade que o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, passou a se reproduzir também em água suja? Como podemos nos proteger e como lidar em caso de suspeita de haver contraído a doença? Essas e outras dúvidas sobre a dengue são abordadas no bate-papo entre a jornalista Natalie Vanz Bettoni e a virologista da Fiocruz Paraná Claudia Nunes Duarte do Santos, que atua como coordenadora do Serviço de Referência em Vírus Emergentes e Reemergentes para o Ministério da Saúde. Na entrevista, Claudia explica como as adaptações do mosquito têm provocado mudanças relevantes no panorama da doença, lista fatores que ajudam na prevenção da doença e indica como proceder em caso de suspeita de dengue. Confira.

Se você já se frustrou tentando emagrecer, seja bem-vindo ao clube. Consultar uma nutricionista, se matricular na academia ou adotar as famosas dietas milagrosas que permeiam as redes sociais são caminhos adotados por muitos — mas que ajudam poucos a atingir os resultados esperados.

Para falar sobre caminhos mais sustentáveis para a perda de peso, a Revista Ampla convidou a psicóloga especialista em Comportamento e Transtornos Alimentares Priscilla Leitner para um bate-papo. Ela explica que o método tradicional para o emagrecimento, apostando em dieta e atividade física, geralmente, não funciona — e outra abordagem é necessária.

Ela também fala sobre o impacto das restrições e da falta de autoconhecimento, além de citar os caminhos para uma real mudança no estilo de vida. Confira!

Vivemos em uma sociedade da aparência. Foi-se o tempo cujas buscas pessoais eram o autoconhecimento, a essência do indivíduo como ser. Depois de uma fase em que era importante ter, hoje a sociedade contemporânea vive o momento de aparentar ter e, principalmente, mostrar isso para todo mundo.

Nesta Conversa Ampla, o jornalista Edenilson de Almeida conversa com o historiador e pesquisador de cultura contemporânea André Azevedo Fonseca, que declara: este comportamento está diretamente ligado às redes sociais. Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), ele explica a sociedade da aparência, faz recortes históricos significativos e relembra que existia vida antes das redes sociais. 

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Os suplementos alimentares se tornaram uma rotina em cerca de 60% dos lares brasileiros. Após a pandemia da Covid 19, os números cresceram ainda mais, devido à preocupação das pessoas com a saúde e a imunidade.

Nesta Conversa Ampla, a nutricionista Vanessa Balbino explica quais são os tipos mais usados, as vantagens e desvantagens e alerta sobre os problemas de saúde decorrentes do exagero e uso desnecessário.

O método Bobath foi desenvolvido para dar mais conforto, autonomia e funcionalidade para pacientes com paralisia cerebral, congênita ou adquirida. Hoje, é aplicado também para pacientes com outras condições, como atraso no desenvolvimento motor ou consequências de um AVC.

Nesta Conversa Ampla, a fisioterapeuta Laira Moura te conta mais sobre o método, para o que serve, como é realizado e quem pode se beneficiar do Bobath. A especialista também destaca: os resultados podem ser observados já na primeira sessão, a depender do grau de comprometimento do paciente.

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Não é novidade que o excesso de telas pode ser prejudicial a crianças e adolescentes — mas seu uso também é fundamental para a educação e inclusão em meio aos avanços tecnológicos. Como acertar esse equilíbrio e fazer dos celulares e tablets aliados para as crianças? 

Nesta Conversa Ampla, a psicopedagoga Kamyla Garcia explica os pontos positivos e negativos da utilização e destaca alguns estudos que apontam que, até os dois anos de idade, é melhor que a criança não tenha acesso às telas. Também pontua como os pais devem ser aliados da escola para otimizar o uso adequado dos aparelhos. 

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Só o amor não basta. Para muito além das juras e poemas do coração, construir uma relação a dois é algo tão desejado quanto é desafiador. É um momento para conciliar razão e emoção para não haver problemas futuros e entender os diferentes tipos de união e de separação de bens é fundamental nesta tarefa.

Nesta Conversa Ampla, a advogada e professora universitária Mara Rubia Oliveira explica os tipos de uniões que existem, bem como os regimes de bens. Ela cita, por exemplo, que pessoas com mais de 70 anos só podem se casar com separação total de bens. A medida é para proteger o patrimônio. Ela também ressalta que o registro formal é importante, independente da orientação sexual dos casais.

Brincar é algo muito sério para o desenvolvimento biopsicossocial de todas as crianças. Diversos estudos apontam que a construção do psiquismo começa com as brincadeiras. Nesta Conversa Ampla, a psicóloga Thais Motta explica como se dá o amadurecimento por meio do brincar. Ela diferencia a brincadeira em casa com a da escola, comenta sobre os limites de tempo de tela, ressalta que os jogos eletrônicos são estimulantes e pede aos pais que também se permitam brincar com os filhos.

O estresse térmico é uma espécie de dificuldade do próprio corpo em regular a sua temperatura em condições ambientais extremas, o que pode causar diversos problemas de saúde. O problema se agrava conforme as ondas de calor se tornam cada vez mais frequentes em todo o mundo. No Brasil, de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quase 38 milhões de pessoas sofrem de estresse térmico. Nesta Conversa Ampla, o cirurgião cardíaco Alexandre Murakami explica o que é esse estresse, recomenda cuidados para amenizar o problema e ressalta a necessidade de ficar atento aos sinais do organismo.

Não é uma doença, mas o zumbido incomoda cerca de 28 milhões de pessoas. Com tendência a surgir em pessoas com mais idade, ele tem causas e tratamentos diferentes. Cada situação precisa ser olhada cuidadosamente. Nesta Conversa Ampla, o médico otorrinolaringologista Ricardo Yukio Tatibana fala também da terapia de habituação, uma técnica que ajuda a conviver e, quem sabe até esquecer, o zumbido no ouvido. 

É difícil encontrar alguém que nunca teve dor de cabeça. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens têm pelo menos um episódio por mês. Em geral, a dor vai de leve a moderada e não impede a pessoa de realizar suas atividades.

Já a enxaqueca, que é um dos mais de 200 tipos de dor de cabeça, é bem mais séria. A doença tem predisposição genética e é incapacitante. Tira a pessoa de circulação. Analgésicos comuns não resolvem, pelo contrário. A longo prazo, costumam piorar as crises e deixá-las mais difíceis de serem evitadas.

A enxaqueca afeta 30 milhões de brasileiros, ou seja, 15% da população. As mulheres são as que mais sofrem, são 75% dos pacientes. Para explicar o porquê disso, o podcast Saúde Sem Complicação entrevistou o médico neurologista Aloisio Ponti Lopes. Ele fala sobre o papel do estresse e das telas nas crises, desmistifica a questão das dietas restritivas, alerta para os riscos da enxaqueca associada ao uso de anticoncepcionais e ao tabagismo e fala ainda sobre diagnóstico e tratamento. Confira a entrevista completa!

Metas e objetivos são o norte que guiam projetos. Sem eles, ficamos como naus à deriva. E para que suas resoluções de ano novo não se percam em mar aberto, é essencial ter um bom planejamento. Mas como fazer isso?

Nesta Conversa Ampla, a psicóloga Tayná Ceccon Martins traz dicas importantes para colocar no papel tudo o que se pretende fazer no próximo ano. Ela destaca a importância de separar objetivos profissionais dos pessoais e frisa que o lazer precisa ser colocado em todas as planilhas. Não custa lembrar que o Brasil tem o maior número de depressivos e ansiosos na América Latina. Criar espaço para se divertir é manter uma boa saúde mental.