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Eco-Mitologia

Eco-Mitologia

By Sofia Batalha

A Eco-Mitologia fala do entrelaçamento essencial entre Ecologia e Mitologia. Aqui conversamos sobre a importância de como contamos as histórias, sejas as pessoais, culturais, sociais, científicas ou mesmo políticas. Que estas várias conversas nos permitam questionar, escutar e sentir, recordar e remembrar, em responsabilidade profunda.
Que estas múltiplas vozes e sabedorias, as das sombras, as negligenciadas, as esquecidas e as mutiladas, se possam desdobrar e cerzir à Vida, acordando-nos do torpor da modernidade.
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{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} O Abraço das Costelas

Eco-MitologiaApr 25, 2024

00:00
01:52
{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} O Eu Cósmico-Ctónico

{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} O Eu Cósmico-Ctónico

Grito-Oração de hoje: ⁠"O Eu Cósmico-Ctónico"⁠

Este é um espaço-tempo de Escritas tecidas pelo afecto do Corpo Presente, pela imaginação da Alma Ecológica e curiosidade da Psique Mítica.

E este é o território dos Gritos-Oração, das preces bradadas e de poesias gritadas. Umas arcanas e outras recentes. Uivos das vísceras-coração, que respiram e são selvagens. Ofereço-vos para que nos transformemos em conjunto.

Podem encontrá-las nos meus livros e no meu site ⁠serpentedalua.com⁠

May 16, 202402:45
{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} As coisas fundas que precisamos desaprender

{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} As coisas fundas que precisamos desaprender

Grito-Oração de hoje: ⁠"As coisas fundas que precisamos desaprender"⁠

Este é um espaço-tempo de Escritas tecidas pelo afecto do Corpo Presente, pela imaginação da Alma Ecológica e curiosidade da Psique Mítica.

E este é o território dos Gritos-Oração, das preces bradadas e de poesias gritadas. Umas arcanas e outras recentes. Uivos das vísceras-coração, que respiram e são selvagens. Ofereço-vos para que nos transformemos em conjunto.

Podem encontrá-las nos meus livros e no meu site ⁠serpentedalua.com⁠

May 09, 202402:53
{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} O Chão Líquido

{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} O Chão Líquido

Grito-Oração de hoje: ⁠"O Chão Líquido"⁠

Este é um espaço-tempo de Escritas tecidas pelo afecto do Corpo Presente, pela imaginação da Alma Ecológica e curiosidade da Psique Mítica.

E este é o território dos Gritos-Oração, das preces bradadas e de poesias gritadas. Umas arcanas e outras recentes. Uivos das vísceras-coração, que respiram e são selvagens. Ofereço-vos para que nos transformemos em conjunto.

Podem encontrá-las nos meus livros e no meu site ⁠serpentedalua.com⁠

May 02, 202402:10
{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} O Abraço das Costelas

{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} O Abraço das Costelas

Grito-Oração de hoje: ⁠"O Abraço das Costelas"

Este é um espaço-tempo de Escritas tecidas pelo afecto do Corpo Presente, pela imaginação da Alma Ecológica e curiosidade da Psique Mítica.

E este é o território dos Gritos-Oração, das preces bradadas e de poesias gritadas. Umas arcanas e outras recentes. Uivos das vísceras-coração, que respiram e são selvagens. Ofereço-vos para que nos transformemos em conjunto.

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Apr 25, 202401:52
{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} A Mulher da Terra Quente

{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} A Mulher da Terra Quente

Grito-Oração de hoje: ⁠"A Mulher da Terra Quente"

Este é um espaço-tempo de Escritas tecidas pelo afecto do Corpo Presente, pela imaginação da Alma Ecológica e curiosidade da Psique Mítica.

E este é o território dos Gritos-Oração, das preces bradadas e de poesias gritadas. Umas arcanas e outras recentes. Uivos das vísceras-coração, que respiram e são selvagens. Ofereço-vos para que nos transformemos em conjunto.

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Apr 18, 202401:30
{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} A Cova

{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} A Cova

Grito-Oração de hoje: ⁠"A Cova"⁠

Este é um espaço-tempo de Escritas tecidas pelo afecto do Corpo Presente, pela imaginação da Alma Ecológica e curiosidade da Psique Mítica.

E este é o território dos Gritos-Oração, das preces bradadas e de poesias gritadas. Umas arcanas e outras recentes. Uivos das vísceras-coração, que respiram e são selvagens. Ofereço-vos para que nos transformemos em conjunto.

Podem encontrá-las nos meus livros e no meu site ⁠serpentedalua.com⁠

Apr 11, 202401:48
{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} Viver com o Coração nas Mãos

{leituras imperfeitas - GRITOS ORAÇÃO} Viver com o Coração nas Mãos

Grito-Oração de hoje: "Viver com o coração nas mãos"

Este é um espaço-tempo de Escritas tecidas pelo afecto do Corpo Presente, pela imaginação da Alma Ecológica e curiosidade da Psique Mítica.

E este é o território dos Gritos-Oração, das preces bradadas e de poesias gritadas. Umas arcanas e outras recentes. Uivos das vísceras-coração, que respiram e são selvagens. Ofereço-vos para que nos transformemos em conjunto.

Podem encontrá-las nos meus livros e no meu site serpentedalua.com

Apr 05, 202402:21
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Ritual de Fim

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Ritual de Fim

Como somos atravessados pelas histórias do mundo. História de Fátwa, o Oráculo Cego. Agradecimentos a todos os que co-criaram este evento. Oração à Vida Remembramos a poli-poética e perspectiva ecológica de quem somos. Respiramos em profunda relação, a cada momento. Somos tanto e temos tanto a recordar e re-criar, tanto os mitos internos como os externos. Responsavelmente abrimos espaço nas nossas narrativas internas para que abracemos as histórias e os sonhos do mundo, os antigos e os emergentes. Tocamos no luto e confiamos na incerteza. Descentralizamos a nossa presença enquanto humanos e recordamos a escuta, o toque e o corpo. Voltamos aqui e agora, ao tecido dos heróis em comunidade e não de indivíduos isolados. Partilhamos as fertilizações entre mitologia, psicologia e ecologia. (Re)Encontramos quem somos nos limiares. Vens? Sofia Batalha Vinte anos a trabalhar a relação entre pessoas e lugares. Designer de formação académica, professora por acaso, escritora por necessidade visceral, e investigadora independente por curiosidade natural. Peregrina entre paisagens interiores e exteriores, recordando práticas terrestres em presença radical, escuta activa, ecopsicologia, arte, êxtase, e escrita. Identifica-se como pós-activista, contribuindo actualmente para The Emergence Network. Ecopsicologia pela Pacifica University e Warm-Data Host. Nove livros, editora da revista Vento e Água, e Podcast Re-membrar os Ossos.


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Sep 03, 202351:21
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Daniela Kato - Resgatar a sabedoria dos lugares com os espíritos do folclore japonês

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Daniela Kato - Resgatar a sabedoria dos lugares com os espíritos do folclore japonês

Como encontrar e re-animar fragmentos de mitos e histórias locais ao crepúsculo, numa era de amnésia colectiva, degradação ambiental e colapso acelerado das comunidades rurais e as suas tradições? Durante mais de uma década na carreira académica no Japão, procurei respostas para estas questões em estudos focados na representação simbólica e em abordagens político-culturais que retratam os espíritos do folclore como construções da mente humana em resposta a mudanças sociais e dinâmicas de poder trazidas pela modernização, colonialismo e capitalismo, deste modo esvaziando a sua existência concreta no mundo. Em anos recentes, porém, a mudança para uma pequena aldeia em Yamanashi e o envolvimento crescente, com uma comunidade local, em práticas somáticas de escuta e observação ativas dos lugares onde a nossa vida se desdobra levaram a uma transformação profunda da minha relação com os espíritos do folclore japonês, as suas histórias e lugares. Nesta breve apresentação, partilharei um conto, uma meditação guiada e algumas reflexões pessoais sobre esta transformação e as suas consequências para uma relação com o lugar e a paisagem mais criativamente enraizada no fazer da vida quotidiana e na experiência do corpo em movimento. Daniela Kato Sou uma escritora, investigadora e contadora de histórias natural do Porto e radicada no Japão desde 2007. Atualmente estabeleço a minha prática privada de ecoterapia e a trabalhar em projetos criativos em colaboração com a comunidade local, entretecendo práticas artesanais e de coleta de plantas silvestres com o folclore e a paisagem locais, numa pequena aldeia na região de Yamanashi. Sou também professora convidada de ecoterapia na Tariki Trust, Reino Unido.

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Sep 03, 202358:42
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Chiara Baldini - O Cromeleque Dos Almendres

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Chiara Baldini - O Cromeleque Dos Almendres

Para ver com legendas em Português aqui.

Uma Mensagem Do Amanhecer Dos Tempos Há seis mil anos, Portugal era o lar de uma cultura próspera de construtores megalíticos. Foram pioneiros na tecnologia e na mitologia necessárias para construir imponentes círculos de pedra que codificavam a sua visão do mundo. Conseguiram incorporar nestas estruturas os conhecimentos herdados pelos seus antepassados sobre os ciclos das estrelas e das plantas, enquanto cuidavam das gerações futuras que beneficiariam destes conhecimentos, até aos nossos dias. Nesta apresentação, aprenderá sobre a mais antiga destas estruturas, a Cromeleque dos Almendres no Alentejo, os seus alinhamentos astronómicos, as suas misteriosas gravuras, e, mais geralmente, a sua história. Porque foi construído? Quem foram as pessoas que o construíram? Em que acreditavam eles? E o que podemos aprender com a sua visão do mundo que nos pode servir hoje para recuperar a nossa ligação à terra e ao nosso lugar no Cosmos? Chiara Baldini é investigadora e curadora freelancer de Florença (Itália). Ela investiga a evolução do culto extático no Ocidente, particularmente na Grécia e Roma antigas, contribuindo para antologias, conferências psicadélicas e festivais. É a curadora do programa da área cultural do Boom Festival Liminal Village desde 2010. Recentemente co-editou uma antologia chamada "Mistérios Psicadélicos do Feminino", investigando a intersecção entre o princípio feminino e estados alterados de consciência. Actualmente é candidata a doutoramento no Instituto de Estudos Integrais da Califórnia. Vive em Portugal nos últimos 12 anos e toca frequentemente como DJ Clandestina.


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Sep 03, 202344:21
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Jorge Moreira - Do Mito à Ecosofia

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Jorge Moreira - Do Mito à Ecosofia

Há histórias que se perdem nos tempos, mas que moldam os rumos humanos. Estas histórias encontram-se no âmago das mais diversas culturas e civilizações, retratando eventos cosmológicos, explicação de fenómenos naturais, sagas, heróis e deuses. Estes mitos, tradicionalmente imbuídos pela dinâmica da oralidade ou plasmados nas folhas de um livro, são a base de muitas religiões, rituais e condutas morais, encontrando-se, assim, enraizados no inconsciente coletivo, sendo responsáveis por grande parte das atitudes e emoções humanas de um povo. Se um mito narra um homem dominador e explorador da Natureza, essa será a idiossincrasia do povo que o abarca. A civilização hegemónica carrega alguns desses mitos e, também por esse motivo, é uma sociedade onde as desigualdades são gritantes e caminha para o caos climático e o colapso ecológico. Mas, se um povo tem na sua ancestralidade histórias que narram a igualdade de género e de espécie, histórias que falam de uma Natureza sagrada, de um mundo relacional e interconectado, esse povo terá como base ética o cuidado e o respeito por toda a vida. A crise ecológica abriu o debate sobre a relação que temos com a Natureza. Nessa reflexão emergiram muitas perspetivas, algumas delas capazes de transpor os limites do antropocentrismo que delineia o nosso paradigma. É o caso da Plataforma da Ecologia Profunda, que procurou sentido nas mais diversas áreas do conhecimento humano. Colocou ao lado da ciência contemporânea, a filosofia, a espiritualidade, a prática de vida e o conhecimento ecológico tradicional. A investigação à volta deste último item expôs cosmogonias que repercutiam modos de vida verdadeiramente sustentáveis, influenciando o movimento ambientalista global. Por outro lado, os mitos estão carregados de simbologia e saber. Com as chaves certas podem enriquecer a ecosofia – uma ética consciente e dinâmica que se traduz numa prática de vida harmoniosa e de equilíbrio ecológico – que dá sentido interior ao indivíduo e, por osmose, torna-o numa força viva na mudança social necessária para inverter o mundo distópico que estamos a cavar. Jorge Moreira Licenciado em Ciências do Ambiente, Minor em Conservação do Património Natural, mestre em Cidadania Ambiental e Participação, pela Universidade Aberta, e Doutorando em Sociologia pela Universidade de Coimbra. É bolseiro FCT e investigador do Centre for Functional Ecology, Science for People & the Planet da Universidade de Coimbra. Vice-presidente da FAPAS - Associação Ambientalista para a Conservação da Biodiversidade; dirigente da Sociedade de Ética Ambiental, dos movimentos cívicos Alvorecer Florestal e Aliança pela Floresta Autóctone. Tem desenvolvido investigação nas áreas da Ética Ambiental, Educação Ambiental, Sustentabilidade, Alterações Climáticas, Ecologia Profunda e Ecologia Espiritual, onde tem realizado conferências e promovido os temas.

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Sep 03, 202349:16
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Inês Ripamonti - Música de cOração
Sep 03, 202342:01
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Annabelle Berríos - O Paradoxo da Intimidade

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Annabelle Berríos - O Paradoxo da Intimidade

Legendas em Português aqui.

Na sociedade moderna, muitos de nós têm sido lançados inconscientemente numa narrativa antropocêntrica que cada vez mais perturba a nossa intimidade connosco próprios, com outros seres humanos e com outras espécies do planeta. Embora os símbolos desta narrativa sejam visíveis nos nossos locais, podem parecer inócuos, dado que prometem conforto, conveniência e controlo. Tomar consciência de como nos viciamos em substitutos higienizados da intimidade pode ser desolador, desanimador mesmo, especialmente porque não há nenhum remédio "puro" a possuir, nenhuma solução mágica para limpar a ardósia "limpa", e nenhuma garantia de que "o fazemos correctamente". As respostas ao reconhecimento da existência de uma narrativa antropocêntrica aparecem frequentemente em polaridades: ignorá-la/descrevê-la ou "corrigi-la". Convido-o a considerar: Como define a intimidade, e o que a torna desejável? Quais são as formas de experimentar a intimidade com o seu ambiente? Como diferenciar entre os substitutos da intimidade e a intimidade autêntica? Como é para si, manter perguntas abertas sem se apressar a respondê-las? Nesta palestra, revelaremos o custo da aceitação cega do status quo, o sofrimento das falsas panaceias, e o poder e possibilidade do paradoxo. Annabelle Berrios, JD, MA Nascida no arquipélago que o Taíno nomeou Borikén e conquistadores espanhóis rebaptizado Porto Rico, reside actualmente em Huichin, o território não-cedido de Lisjan Ohlone agora conhecido como Berkeley, Califórnia. Licenciada pela Faculdade de Direito de Boston e pelo Instituto de Estudos Integrais da Califórnia, trabalha como consultora de impacto social e treinadora de liderança. É autora de um capítulo no livro "Terrapsychology": Further Inquiry into Self, Place and Planet", a ser publicado em 2023 por Routledge.


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Sep 03, 202352:03
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Maristela Barenco - Descolonizando a Consciência

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Maristela Barenco - Descolonizando a Consciência

Por uma cartografia dos ritmos regenerativos A colonialidade do poder – projeto ocidental do mundo -, persiste e é sustentado por outro tipo de colonialidade, invisível: a do saber e a do pensar. Assim, a manutenção de um tipo de subjetividade, forjada, monocultural, constitui-se a matéria-prima principal da produção de um mundo. Criamos movimentos alternativos e ancestrais, com o intuito de desterritorializar a subjetividade, mas que, não poucas vezes, manifestam-se como formas de reterritorialização de um tipo de lógica. Guattari e Rolnik (1986) evidenciam pistas de uma cartografia do desejo e do inconsciente, no campo micropolítico, sustentando as lógicas que se quer romper. Ir ao reencontro de uma Eco-Mitologia implica em um trabalho de regeneração de um tipo de consciência, com potência pra ser matéria-prima de outras relações vitais. O desafio é que este caminho-processo-cartografia também supõe uma forja e uma política, no sentido de irmanar as formas de fazer com as formas de pensar. “Reflorestar” o pensamento passa por uma “artesania dos afetos” (Geni Nuñez, 2020), pela invenção de outra leitura de mundo (Freire, 1986), por outra gramática e seus verbos, na compreensão de que há um conformismo linguístico na base de todos os conformismos (Larrosa). Viver e pensar são dimensões indicotomizáveis. Como romper com a “reencarnação dos modelos domintantes”? (Guattari, Rolnik, 1986). Qual a matéria-prima na produção de uma consciência eco-mitológica? Estamos nas pistas de ritmos regenerativos! Maristela Barenco Corrêa de Mello Formada em psicologia e teologia, com doutorado em ciências ambientais. Trabalhou 20 anos com direitos humanos no Brasil. Pós-doutorado (2019-2020) em questões da sociedade do desempenho e a importância de uma política de ‘cuidado de si’, idealizando, a partir daí o Canal Mil-em-Rama de podcasts. Estuda temas interdisciplinares, com foco em subjetividade e decolonização das lógicas e escritas acadêmicas. É professora univesitária (UFF), e colunista da Revista Vento e Água.


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Sep 03, 202336:25
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Pegi Eyers - Sabedoria do Tempo Profundo

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Pegi Eyers - Sabedoria do Tempo Profundo

Ver com legendas em Português aqui.

Abraçando formas de pensar que a pré-data-império é um bom ponto de partida para todos os esforços que reanimam o eco-eu, e a nossa reconexão à comunidade unida à terra. Afastarmo-nos do patriarcado é possível, e dos modelos pré-coloniais, indígenas ou igualitários, a visão do mundo e os valores de que necessitamos estão apenas à espera de serem reacendidos. Também conhecida como "descolonização", todos temos acesso a um poço de conhecimento profundo - ou conhecimento ancestral - que pode ser reavivado com a imersão na natureza, e concentrando-nos nos Caminhos Antigos. Compilado a partir de anos de experiência e investigação, a Sabedoria Profunda do Tempo tecerá um quadro comparativo que identifica os hábitos de modernidade que tomamos por garantidos, e as alternativas em padrões holísticos de pensamento ou acção. Como apenas um exemplo, "pensamento moderno/mente ocidental" considera o homem como separado da natureza, limitado pelo ego, egocêntrico, material e com um sentido de tempo linear, enquanto que "pensamento ancestral/mente indígena" vê o homem como parte da natureza, ligado, empático, fisicamente fundado e encarnado. Concluirei com uma declaração sobre a combinação de inteligências, ou o "entrelaçamento do coração e da mente", que cumpre o nosso potencial como verdadeiros seres humanos. Pode ser uma tarefa assustadora ler mais uma vez as nossas próprias almas como pessoas que habitam num universo animista. Mas o resultado é claro, que ao activar a Sabedoria Profunda do Tempo nos alinhamos com a sacralidade da Terra, e com o amor e respeito pela natureza que habita no coração das nossas vidas. Pegi Eyers é autora do livro premiado "Ancient Spirit Rising": Reclaiming Your Roots & Restoring Earth Community, uma pesquisa sobre justiça social, espiritualidade da natureza, a recuperação da sabedoria ancestral, e os princípios holísticos da vida sustentável. Pegi auto-identifica-se como Animista Celta, e vive no campo perto de Nogojiwanong em território de Michi Saagiig Nishnaabeg (Peterborough, Canadá), no topo de uma colina com vistas que se estendem por quilómetros em todas as direcções.

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Sep 03, 202329:57
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Rituais de Meio - O Corpo-Território

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Rituais de Meio - O Corpo-Território

Sep 03, 202342:04
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Ana Sevinate - A paisagem, psique e o lugar da história

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Ana Sevinate - A paisagem, psique e o lugar da história

Em tudo existe consciência e reciprocidade. A psique vira-se de dentro para fora e integra a rede que a natureza costura. Como um coelho atento, escutamos a doçura das flores, somos tocados pelo som dos pardais, cheiramos a sensualidade das cores, saboreamos o crepúsculo e cheiramos o vento. Sentimos orelhas, bigodes, almofadas das patas, músculos ativos. Sentimos a ligação entre o corpo humano e a Terra. E se a psique corresse livre e curiosa atrás de um pardal? E se a psique viajasse ao corpo da Terra com a semente? Pertencemos à paisagem e é nela que a psique mora. E somos também lugares, onde as pedras descansam e o sol se põe. Não existimos separados dela, nela existimos embebidos e é quando nos tornamos sensíveis a tudo, a todos e a cada um que reparamos a ferida do desamparo. Reparamos a relação primordial em que nada nem ninguém é objeto, nem alheio aos nossos gestos. E existe o lugar da história, que é o lugar da psique e o lugar da paisagem e é, precisamente, na relação que a história se conta, escreve e resignifica. E se quando a flor nos visitar na nossa história, o fizer enquanto a flor que é? E se a flor não for mera representação, símbolo ou metáfora? E se cada palavra nossa se embebesse nas histórias da Terra? Contamos, escrevemos e resignificamos juntos? Aceitamos o convite da flor? Afinal, conhecemo-la desde que é semente... Ana Sevinate Psicóloga Clínica. Psicoterapeuta em Braga e psicóloga de cuidados paliativos no Porto. Dedicada ao tema do luto e da perda, a ecopsicologia surge, naturalmente, como o olhar que une e dá sentido. Integra os projetos Histórias de Raiz e Alma-Gaia. Colabora com a associação Compassio e é formadora no curso de Doulas de Fim de Vida. Colabora com a revista “Vento & Água”. É autora do livro “Ser Terra”.

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Sep 03, 202338:50
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Gayathri Ramachandran - Kolam no limiar dos lares tâmil

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Gayathri Ramachandran - Kolam no limiar dos lares tâmil

Para ver com legendas em PT aqui.

Os Kolam são desenhos intrincados, geométricos e de arte ritual, feitos todas as manhãs com farinha de arroz em pó por mulheres Tamil. São considerados ofertas a Bhoo-devi, a deusa da Terra, e estão ancorados na crença hindu de que os chefes de família têm a obrigação kármica de alimentar mil almas, por deslocarem inúmeras criaturas, vistas e invisíveis, pelo acto de criar um abrigo permanente sob a forma de uma casa. Um kolam é também uma forma de arte impermanente, transitória, imanente, evanescente e cíclica, decretada para desaparecer diariamente, uma vez que a farinha de arroz é mordiscada por insectos, roedores, lesmas e pássaros, soprada pelo vento e apagada pelos passos humanos; além de serem conhecimentos e habilidades que são transmitidos através da linhagem matrilinear e por osmose em comunidade. Nesta palestra, vou tecer juntos estes vários fios metafóricos vivos do que é um kolam, e do que ele gesticula para a frente, prestando especial atenção aos mitos hindus das duas deusas associadas à prática do kolam (Lakshmi/Bhoo-devi, e a sua irmã mais velha Jyeshta/Moo-devi). As sementes para esta conversa vêm de uma exploração profundamente pessoal e da prática encarnada da arte ritual de Kolam, como uma mulher tâmil a encontrar o seu caminho através da ciência, da arte, das metáforas ecológicas e dos antigos mitos indianos. Gayathri Ramachandran Algumas coisas que faço -- jardinagem e consultoria de permacultura urbana; descolonização de visões de mundo e relação com a comida [recolha/cultura de ervas daninhas comestíveis e alimentos, recolha, adaptação e cozedura de receitas tradicionais indianas]; prática/vivência de NVC; praticante de cura ressonante em formação; aspirante a desperdício zero, movendo-se assintóticamente para uma vida minimalista; trabalho com a Emergence Network. Cientista que fugiu dos corredores académicos - ainda integrando a ciência e as partes indígenas. As línguas preciosas para mim são o tâmil, o hindi, o inglês e o silêncio.


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Sep 03, 202349:06
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Ophiussa - Unir as pontas dos fios quebrados

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Ophiussa - Unir as pontas dos fios quebrados

Os mitos que conhecemos são memória da mais antiga que existe na Terra. Mas os mitos não são iguais entre si: uns são verdadeiros sobreviventes, resistindo ao longo das eras a todas as forças que os quiseram silenciar e destruir; outros são fragmentos, ecos dispersos; outros ainda versões mutiladas ou subvertidas; e outros não passam de mentiras. Contudo, todos eles são verdadeiras preciosidades, pois através das suas vozes múltiplas permitem-nos ter um vislumbre da memória que carregam, da nossa memória. Todos eles são pontas de fios quebrados, fios esses que, contando e recontando os mitos, podemos retecer e voltar a unir. Não numa atitude absolutista que advoga verdades inquestionáveis, mas num exercício de quem procura respostas, propostas e relações profundas, em diálogo com o presente, o futuro e o passado. Através do mito da deusa Ophiussa na cidade de Lisboa, Samuel F. Pimenta reflecte sobre a importância de contar os mitos no contexto da sociedade e do tempo em que vivemos. Samuel F. Pimenta Poeta, escritor, artista. Publicou oito livros e está presente em colectâneas, antologias e outras obras colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Participa em diversas conferências e em encontros literários nacionais e internacionais. São vários os prémios literários que lhe têm sido atribuídos. Além da literatura, faz collage e dedica-se à promoção dos direitos LGBTQIA+, dos direitos humanos e dos direitos da Terra.


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Sep 03, 202344:09
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Élia Gonçalves - As Mouras, as Selkies e as Estórias que Vivemos

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Élia Gonçalves - As Mouras, as Selkies e as Estórias que Vivemos

Encontros com o Espírito do Lugar Milénios de antropocentrismo restringiram a perceção da nossa existência ao contexto humano, e a importância dos territórios e do mundo mais que humano prende-se, nos nossos dias, somente com a serventia ou utilidade dos mesmos na visão humana. Porém, muitos dos vazios que trazemos dentro ganham a forma de saudade, seja dessa conexão sagrada com algo que mal sabemos explicar ou de um sentimento de pertença que parece nunca chegar. Talvez algures, nesses vazios, ansiemos pelo regresso das paisagens à nossa estória. Os lugares a que pertencemos, os que se entrelaçaram na psique, forjando-nos com as mesmas matérias da rocha, dos ventos ou das marés. Os territórios e os seus espíritos entranham-se nos mitos, nas culturas e naqueles que respiram os seus ares. São, por isso, as tramas onde tecemos o mito pessoal. Esquece-los é contar as estórias pela metade e perder as bênçãos e os desafios do espírito do lugar. Élia Gonçalves Psicóloga, diretora criativa na Escola de Desenvolvimento Transpessoal, escritora, contadora de estórias, facilitadora de círculos de mulheres e arqueologia feminina, investigadora de mitologia e ervas. Vivo na serra algarvia com as minhas filhas, os meus gatos e as minhas plantas, mas nasci e fui criada junto ao mar, onde as dunas, as marés e as estrelas forjaram a minha existência e as minhas narrativas. Inspiram-me as metáforas, os símbolos e as paisagens e respiro estórias a cada dia. Quando não as leio, ouço ou vejo, conto-as, grande parte das vezes, a mim mesma. Autora do Mito de Ophídia.

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Sep 03, 202343:39
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Karmit EvenZur - Limiares e Caminhos no Estreito de Gibraltar

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Karmit EvenZur - Limiares e Caminhos no Estreito de Gibraltar

Para ver com legendas em Português aqui.


Onde a Europa encontra a África, onde o Mar Mediterrâneo encontra o Atlântico, onde o "velho mundo" uma vez encontrou o "novo mundo", viemos explorar a ligação entre o mito e as energias terrestres. A história do Heracles grego pode ser encontrada no antigo nome do Estreito de Gibraltar: Fretum Herculeum. O mito vive ainda hoje no simbolismo amplamente utilizado dos pilares de Hércules que são os portais do Estreito, sendo um deles a Rocha de Gibraltar e o outro, Jebel Musa em Marrocos. Jebel Musa, a montanha de Moisés, tem o curioso nome do grande profeta bíblico que se diz ter ido em peregrinação à procura daquele que era mais conhecedor dos caminhos de Deus do que ele próprio. É lá, contam-nos histórias sagradas sufistas, onde a montanha se encontra com o mar na confluência de duas águas, que Moisés encontrou a que procurava; El Khadr, o Homem Verde. Nesta palestra, Karmit irá explorar como a convergência de culturas de ambos os lados do Estreito, ao longo dos milhares de anos de história humana, criou uma "trança" das histórias que estão ligadas aos vários pontos de referência, tanto no continente europeu como africano. Partilhará a sua investigação e experiências com estas histórias como convites para práticas criativas baseadas na terra para aceder aos sistemas ecológicos locais. Falará da Tradição Oral como uma forma de arte socialmente envolvida que nos ajuda a perceber as relações em sistemas naturais através de imagens e imaginação. Karmit EvenZur Artista social que cria eventos rituais ao vivo, baseados em locais para acender a imaginação social em torno de sistemas de parentesco, memória e território. Com formação em xamanismo europeu e sistemas energéticos terrestres de conhecimento, ela trabalha principalmente com histórias e têxteis, fazendo objectos que actuam como mediadores de práticas criativas corporais informadas, baseadas no lugar. Karmit ensina contos na School of Storytelling at Emerson College, no Sudeste de Inglaterra.


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Sep 03, 202345:49
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Ana Catarina Infante - Que histórias contamos a nós próprios?

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Ana Catarina Infante - Que histórias contamos a nós próprios?

Quando a morte vem ao nosso encontro. O termo mito é, frequentemente, utilizado para se referir a uma história falsa, no entanto, um mito é uma narrativa sagrada que explica como o mundo e a humanidade vieram a ser da forma que são atualmente. Como és atualmente. Quero trazer-vos reflexões, individuais e singulares, sobre as histórias que contamos a nós próprios, quando a morte vem ao nosso encontro. Agora. Sobre quem somos a cada instante. Não te vou trazer respostas fechadas sobre quem és. Procuro um mergulho adentro. Uma leitura do livro que já nasceste a Ser. Investigar compassivamente a Arte do teu corpo e todas as Histórias e Mitos sagrados, desde a origem do tempo, que ele te conta. Não quero ouvir as estórias contadas por outros. Quero ver-te a Ti. O que contam os teus ossos? O teu silêncio, os teus gritos? Como comungas e quem partilhas com o Corpo do Mundo? A morte está presente em cada célula que te habita. Que habita o Mundo Vivo, visível e invisível. Quando deixamos de nos sentir parte integrante da rede da Vida selvagem, algures na nossa história, perdemos a nossa ligação ao Ventre. Sentimos-nos continuamente com uma fome insaciável de Amor. Medo constante. Sobrevivemos dissociados e desintegrados. Somos um Mundo em dor que ao tentar afastar-se dela se enterra ainda mais em dor. Ironia. Tentamos tanto controlar e fugir das profundezas, da interioridade da Terra selvagem que somos, e que tanto nos assusta, que acabamos por escavar cada vez mais adentro. Não podemos fugir do Mito que somos. Somos Natureza. Ana Catarina Infante Enfermeira. Trabalha na Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz em Lisboa. Fundadora da comunidade de doulas do fim da vida em Portugal - doulasdofimdavida.com Autora do livro a passagem, da oficina do livro. Acredita que o Amor do mundo é proporcional ao número de florestas e rios selvagens que existem, dentro de nós. Aprofunda os seus conhecimentos em somatic experiencing e ecologia profunda. Uma sempre estudante de si própria.

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Sep 03, 202345:54
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Íris Lican Garcia - As Senhoras dos Caminhos
Sep 03, 202344:20
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Inabel Uytiepo - Curiosidades não são Coincidências

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Inabel Uytiepo - Curiosidades não são Coincidências

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A comunicação ancestral surge independentemente da nossa capacidade actual de a discernir ou definir. A comunicação ancestral pode ser emergir por modalidades de artes curativas, como a consciência somática, a busca de formas ancestrais, a presentação áurica e energética e o trabalho corporal neuro-visceral. É possível elevar as nossas capacidades individuais e comunitárias, ligando e comunicando com o nosso vasto conhecimento sempre presente. Uma vez que os nossos variados eus interdimensionais são interdependentes com todos os seres, tanto vistos como invisíveis, a comunicação já ocorre. A concentração nas nossas curiosidades cria portais para descobrir e aumentar as capacidades e capacidades de compreensão. A supressão das curiosidades fecha portais à comunicação e cura ancestral. Curiosidades remendadas levam a insights sobre a nossa ressonância individual e colectiva. Quando a nossa ressonância reverbera, as nossas obstruções espirituais, fisiológicas e existenciais, necessidades, desejos e capacidades são reveladas. A comunicação ancestral aumenta a sabedoria das formas como navegamos uma vida ligada à Terra. Sobreviver e navegar nas nossas vidas sem ouvir os nossos antepassados conhecidos e actualmente desconhecidos cria falsos silos na nossa coabitação com as nossas comunidades ligadas à Terra e interdimensionais. A fachada da separação e a aparente incapacidade de comunicar com os nossos inúmeros familiares entorpecem as nossas capacidades de empatizar, curar e cuidar de nós próprios e uns dos outros. As nossas experiências eco-lógicas partilhadas são separadas por uma individuação imatura e compartimentação das nossas vidas. Começar a partilhar e trocar sabedoria e medicina com os nossos antepassados permite-nos navegar pelas realidades das nossas vidas sempre entrelaçadas com a maturidade e a ancianidade necessária para guiar e ser guiados. Inabel Uytiepo CBMA, CCHT, CMT (they/siya) reside com o seu companheiro, filhos, cão e gato entre a floresta montanhosa à beira do oceano do Uypi entre madeira vermelha, carvalhos, pinheiros, veados, corujas e corvos perto de um riacho. A tribo Amah Mutsun são os guardiões sobreviventes destas terras e podem ser materialmente apoiados através da sua confiança na terra. Inabel é da diáspora queer pilipinx-chinês. Oferece apoio holístico como artista de cura comunitária multidisciplinar, trabalhando com indivíduos, comunidades e organizações. Inabel é também uma colaboradora da organização de base de solidariedade inter-racial Peoples Collective for Justice and Liberation. O seu mais recente esforço é partilhar o trabalho exploratório da sua vida de uma forma co-criativa e ancestral de descoberta de caminhos chamados Amourphous Pathways e a Wesearch Journey of the Wayfinding Collective.


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Sep 03, 202318:57
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Patrícia Rosa-Mendes - Deusas, fadas e raposas

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Patrícia Rosa-Mendes - Deusas, fadas e raposas

Sabedoria ancestral para navegar as iniciações da vida no feminino. Todos os seres humanos, por todo o mundo, ao longo das suas vidas passam por etapas iniciatórias que os preparam para desempenhar novos papéis, integrar vivências e transitar para novas fases de vida. No caso das mulheres, talvez essas etapas estejam mais marcadas pelos processos físicos de transição. Tempos de limiar, trazem muitas vezes dor e insegurança, pelas perdas que implicam e pelo assumir de novas realidades. Sabendo que estas transições são imprescindíveis e inescapáveis, as culturas de outros tempos tinham, em si mesmas, formas de apoiar quem por elas passava, acolhendo a “nova” pessoa que daí surgia. Os mitos, as estórias e contos de fadas, o mundo natural e a vivência cíclica dos ritmos orgânicos, continuam a ser os guardiães desta sabedoria ancestral e continuam a deixar-nos pistas para estas travessias. Pretende-se nesta palestra convidar a um novo olhar, que ao invés de buscar soluções ou fórmulas, permita uma nova relação connosco mesmas e com o mundo à nossa volta. Patrícia Rosa-Mendes Terapeuta transpessoal, formadora na Escola de Desenvolvimento Transpessoal, tradutora, mulher, mãe, filha, aprendiz constante, contadora de estórias, facilitadora de círculos de mulheres, instrutora de meditação, mulher apaixonada e criança encantada pela natureza, pelas estórias, pelos mitos e pela arte. Vivo na zona da Caparica, com o meu marido, dois filhos adultos, duas gatas, uma cadela, muitas plantas, numa terra de falésias, charnecas, pinheiros, sobreiros, corvos, corujas, ouriços e raposas.

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Sep 03, 202345:45
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Ana Alpande - Cuspo de Velha e o Despertar da Visão

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Ana Alpande - Cuspo de Velha e o Despertar da Visão

Sep 03, 202346:05
1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Rituais de Princípio

1º Encontro de Eco-Mitologia 2023 - Sofia Batalha - Rituais de Princípio

Sep 03, 202338:12
O que é Eco-Mitologia com Patrícia Rosa-Mendes
Sep 03, 202331:17
O que é Eco-Mitologia com Maristela Barenco
Sep 03, 202331:17
O que é Eco-Mitologia com Élia Gonçalves
Sep 03, 202330:43
O que é Eco-Mitologia com Samuel F. Pimenta
Sep 03, 202326:21
O que é Eco-Mitologia com Doula Ana Catarina
Sep 03, 202330:08
O que é Eco-Mitologia com Íris Lican Garcia
Sep 03, 202331:17
O que é Eco-Mitologia com Ana Alpande
Sep 03, 202334:02
Eco-Mitologia no podcast Remembrar os Ossos
Sep 03, 202358:27