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Audiolivros Imprensa Nacional

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By Imprensa Nacional

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Cânticos do Realismo. O Livro de Cesário Verde

Audiolivros Imprensa Nacional Mar 29, 2023

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Poesia Portuguesa de Francisco de Sá de Miranda

Poesia Portuguesa de Francisco de Sá de Miranda

Vulto cimeiro do Renascimento, Francisco de Sá de Miranda iniciou uma profunda renovação literária em Portugal: introduziu os versos grandes do decassílabo (que ficariam conhecidos como a «medida nova», em oposição à «medida velha», a das redondilhas), novas formas (sonetos, tercetos e oitavas) e também novas modalidades líricas (canções, cartas, éclogas e elegias, mas nunca deixou de fazer cantigas, esparsas e vilancetes). Miranda foi mentor dos principais poetas seus contemporâneos e, ao longo dos séculos, nunca deixou de  influenciar outros poetas.

Este audiolivro tem por base a obra «Poesia de Francisco de Sá de Miranda», edição de José Camões e de Filipa de Freitas, chancela da Imprensa Nacional. A leitura é de Filipa Leal com os cuidados técnicos de Nelson Carvalho.

Jun 16, 202303:37:38
Cânticos do Realismo. O Livro de Cesário Verde

Cânticos do Realismo. O Livro de Cesário Verde

Cesário Verde nasceu em Lisboa em 25 de fevereiro de 1855 e morreu cedo, aos 31 anos de idade, a 19 de julho de 1886. Uma semana após a sua morte o seu amigo «para a vida e para a morte», Silva Pinto, torna público que, dias antes da morte do poeta, concebera o projeto de edição das suas poesias e de nenhum modo cederia a outrem a honra e a responsabilidade desse trabalho.

A promessa foi exemplarmente cumprida: em abril de 1887, O Livro de Cesário Verde, publicado por Silva Pinto, numa edição de 200 exemplares, era distribuído por amigos e parentes. Em boa hora o fez, pois, apesar de Cesário Verde ter sido um poeta incompreendido no seu tempo, a sua poesia veio a revelar-se decisiva, e de valor incalculável, na fundação da modernidade literária portuguesa.

Cânticos do Realismo. O livro de Cesário Verde está publicado na coleção «Biblioteca Fundamental da Literatura Portuguesa», da Imprensa Nacional, sob coordenação de Carlos Reis. A leitura deste audiolivro é Rita Durão, com gravação e edição audio de Rui Rebelo.

Mar 29, 202302:29:50
Clepsidra, de Camilo Pessanha

Clepsidra, de Camilo Pessanha

Considerado o representante mais genuíno do simbolismo português, Camilo Pessanha nasceu em Coimbra, a 7 de setembro de 1867.
Apesar da pequena dimensão da sua obra, de onde se destaca claramente Clepsidra, Camilo Pessanha é tido como um dos grandes poetas da Língua Portuguesa.
Clepsidra, o seu único livro de poemas, foi publicado pela primeira vez em 1920, graças aos esforços de Ana de Castro Osório, sua grande amiga. Depois, foi o filho desta, João de Castro Osório, que ampliou a obra inicial acrescentando-lhe poemas que entretanto foram encontrados.
Com nítidas influências do simbolismo francês de Verlaine, Mallarmé e Baudelaire, a poesia de Camilo Pessanha é melancólica, extremamente musical — De la musique avant toute chose, como dizia Verlaine — e reflete uma refunda crise existencial e uma interpretação simbólica do mundo. Camilo Pessanha antecipa também algumas tendências modernistas, como a ideia da fragmentação. Viria a morrer em Macau, onde se encontra sepultado, em março de 1926.


* Curiosidade:
Clepsidra, título simbólico que se refere a um relógio antigo, de origem egípcia, que media o tempo pelo escoamento de água num recipiente graduado, é um importante testemunho do acolhimento português da poesia europeia finissecular, sobretudo o Simbolismo, articulado com a sensibilidade decadentista. É, na verdade, uma construção poética cultivada como fragmento e representação difusa de uma realidade fugidia, a par do impulso para uma unidade remota, a consubstanciar na construção do livro.

Mar 21, 202348:05
Húmus, de Raúl Brandão

Húmus, de Raúl Brandão

Húmus, de Raul Brandão, foi publicado pela primeira vez há pouco mais de um século (mais precisamente em 1917). Este singular texto ocupa um lugar de exceção na literatura portuguesa, de tal modo que, ainda há não muito tempo, um painel de ensaístas e críticos literários designado por uma revista cultural integrou Húmus no seleto conjunto dos 12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos. Encontra-se publicado na coleção «Biblioteca Fundamental da Literatura Portuguesa», coordenada por Carlos Reis, chancela Imprensa Nacional. 

A voz deste audiolivro é de Carla Maciel e os cuidados técnicos de Gonçalo Oliveira.

Feb 15, 202306:15:55
História de Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro

História de Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro

«Menina e moça me levaram de casa de minha mãe para muito longe.»

É este evocativo de saudade e sentimentalidade que dá nome, início e matriz a uma reconfiguração do romanesco na literatura da segunda metade do século XVI. Trata-se da frase inicial do Prólogo do livro Saudades, mais conhecido por História de Menina e Moça de Bernardim Ribeiro.

Para muitos, esta é considerada a primeira novela pastoril da Península Ibérica, escrita em português, por Bernardim Ribeiro. Ainda no século XVI foi editado por três vezes: em 1554 (Ferrara, com o título História de Menina e Moça), em 1557-58 (Évora, com o título Saudades) e em 1559 (Colónia, a partir da 1.ª edição).

Estamos pois na presença de um clássico com mais de 450 anos, de um romance psicológico que nos transporta para os contos de cavalaria e para a tradição de questionamento interior e dúvida, perante as forças e as estratégias incontroláveis do desejo.

A leitura deste audiolivro é de Cláudia Andrade e tem por base a edição feita pela Imprensa Nacional, em 2015.

Jan 23, 202304:15:32
Obras Poéticas de Marquesa de Alorna

Obras Poéticas de Marquesa de Alorna

Obras Poéticas, de Marquesa de Alorna conta com leitura de Ana Catarina Afonso e com os cuidados técnicos de Luís Faustino. A leitura teve por base a edição publicada pela Imprensa Nacional, em 2015, na coleção «Biblioteca Fundamental da Literatura Portuguesa».

Obras Poéticas, de Marquesa de Alorna, são a reflexão de uma mulher e mecenas do século xvııı sobre a condição humana e os valores que lhe são inerentes, naturalmente influenciada pelo seu contexto, e indelevelmente marcada pela sua cultura e distinção literária.

Este audiolivro desafia, assim, o ouvinte a descobrir até que ponto é possível ler/escutar no século xxı, com prazer e proveito, a poesia produzida no século xvııı?

A Marquesa de Alorna, D. Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, nasceu em Lisboa, em 31 de outubro de 1750, e foi a primogénita dos três filhos de D. João de Almeida Portugal (1726-1802) e D. Leonor de Lorena e Távora, 2.os marqueses de Alorna e é uma das raríssimas escritoras anteriores a 1900 que é regularmente mencionada pelos historiadores da Literatura Portuguesa.

Jan 04, 202303:01:32
"O Mandarim" de Eça de Queirós

"O Mandarim" de Eça de Queirós

O Mandarim

Eça de Queirós

O Mandarim é uma obra singular entre as criações ficcionais de Eça de Queirós. Trata-se, antes de mais de um conto, como o classificou o seu autor em várias correspondências. Além disso, como outros títulos da produção queirosiana, O Mandarim é um caso curioso de superação e enriquecimento qualitativo de um texto inicialmente publicado num jornal, o que vem confirmar que a intensa colaboração de Eça na imprensa do seu tempo serviu também ao escritor como lugar de elaboração artística, neste caso visando um imaginário que, em muitos outros momentos, o havia seduzido: o imaginário oriental.

Feb 14, 202204:24:54
"Amor de Perdição" de Camilo Castelo Branco

"Amor de Perdição" de Camilo Castelo Branco

Amor de Perdição

Camilo Castelo Branco

«Faz-me tristeza pensar eu que floresci nesta futilidade da novela…», escreveu Camilo referindo-se em 1879 ao Amor de Perdição. O que porém ali floresce é a arte de Camilo, sobretudo o que faz a sua grandeza: a liberdade do romancista diante da novela. Abel Barros Baptista.

Edição de Ivo Castro.

Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.

Feb 13, 202205:11:24
"Mensagem" de Fernando Pessoa

"Mensagem" de Fernando Pessoa

Mensagem e Poemas Publicados em Vida - Vol. I

Fernando Pessoa

Ocupa-se este volume dos poemas ortónimos publicados em vida do autor, sendo o critério de ordenação dos mesmos o da data da sua primeira publicação. Dividida em três partes: na primeira, os poemas publicados, soltos ou em pequenos conjuntos, entre 1902 e 1935, respeitando os conjuntos e a devida cronologia de publicação; na segunda, a Mensagem, com a estrutura original; e na terceira, as traduções, também por ordem cronológica da publicação, a presente edição apresenta algumas diferenças e inovações relativamente às que constituem, até hoje, o campo bibliográfico da poesia de Fernando Pessoa publicada durante a sua vida.

Apresentação e edição de Luiz Fagundes Duarte.

Coordenação de Ivo Castro.

Feb 12, 202233:31